Os Custos do Turnover: Como Retenção e Cultura Organizacional Fazem a Diferença Você já refletiu...
A Nova Cultura de Feedback
Transparência, Desenvolvimento e Antifragilidade
O feedback sempre foi uma ferramenta poderosa para o crescimento profissional, mas a forma como ele é aplicado tem evoluído. Antigamente, a prática mais comum era a de elogiar antes de apontar algo a ser desenvolvido, na tentativa de suavizar críticas e tornar a conversa mais palatável. A intenção por trás dessa abordagem era boa: preservar a motivação e evitar que o profissional se sentisse desvalorizado.
Mas a realidade mostra que essa estratégia não funciona como deveria. Misturar elogios com ajustes cria um ruído na comunicação, levando a três grandes problemas:
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Ao elogiar antes de dar um feedback negativo, o elogio pode ser ignorado ou desvalorizado, fazendo com que a pessoa não retenha a mensagem construtiva. Essa abordagem pode fazer com que o feedback pareça superficial ou insincero
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O desenvolvimento fica comprometido. Quando um profissional não entende com clareza o que precisa melhorar, ele não evolui, e o retorno dado perde seu propósito.
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A cultura da empresa se torna inconsistente. Quando diferentes líderes utilizam essa abordagem, cada um aplicando à sua maneira, o feedback perde a objetividade e pode gerar insegurança nos colaboradores.
A Nova Gestão Compreende o Capital Intelectual
A nova cultura de feedback entende que o capital intelectual humano é um dos ativos mais valiosos de qualquer empresa. Isso significa que o profissional não deve ser tratado como alguém que precisa ser “poupado” da verdade, mas sim como um agente ativo do próprio crescimento.
Por isso, o feedback deve ser claro, direto e bem estruturado. Isso não significa ser frio ou insensível, mas sim respeitar a inteligência do profissional e confiar que ele tem a capacidade de evoluir.
Ao invés de um modelo ultrapassado, em que elogios são usados como uma “almofada” para críticas, a nova cultura propõe um formato mais eficiente:
✅ Separe o reconhecimento dos ajustes. Elogios devem ser dados quando forem merecidos, sem serem usados como um artifício para amenizar críticas. O ajuste, por sua vez, precisa ser apresentado de maneira objetiva, com clareza e propósito.
✅ Feedback não é crítica, é crescimento. Se o profissional entende que ajustes fazem parte da evolução, ele não verá um feedback como algo negativo, mas como uma oportunidade de se tornar melhor.
✅ Trabalhe a cultura da antifragilidade. Diferente da resiliência, que apenas suporta desafios, a antifragilidade significa crescer diante das adversidades. O profissional deve ser fortalecido pelo feedback, não protegido dele.
✅ A responsabilidade pelo crescimento é compartilhada. A empresa deve fornecer um ambiente que favoreça o aprendizado e o desenvolvimento, mas cabe ao profissional aceitar, processar e aplicar os ajustes.
E Quando o Profissional Busca Feedback?
Na nova cultura organizacional, é um excelente sinal quando um profissional pede feedback espontaneamente. Isso demonstra engajamento e vontade de crescer. Porém, é essencial que a resposta seja dada de maneira estruturada:
🔍 Seja transparente e respeitoso. Se houver ajustes, não os esconda, mas os apresente de forma clara e embasada.
🔍 Não misture o ajuste com elogios. Se houver reconhecimento a ser feito, ótimo! Mas mantenha cada coisa em seu lugar.
🔍 Dê direcionamento. O feedback só tem valor quando ele dá ao profissional algo concreto para aplicar e evoluir.
Conclusão: O Feedback é um Caminho, Não um Fim
A cultura de feedback deve ser parte do dia a dia da empresa, não algo pontual ou formal. O verdadeiro objetivo é que todos cresçam, individual e coletivamente, para criar um ambiente de trabalho mais forte, inovador e produtivo.
Na nova gestão, não há espaço para omissão ou suavização da realidade. Há espaço para desenvolvimento, transparência e crescimento mútuo.
🚀 Seja um líder que transforma. Dê feedbacks que realmente impulsionam a evolução!