Setembro Amarelo: como a saúde emocional nas empresas pode salvar vidas e fortalecer resultados
Setembro é mais do que um mês. É um lembrete de que cuidar da saúde mental precisa ser uma prática diária — inclusive (e principalmente) no ambiente de trabalho.
O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, lembrado em 10 de setembro, reforça um tema urgente: milhares de pessoas sofrem em silêncio dentro das empresas, enquanto metas e resultados continuam sendo cobrados.
Em nossa atuação como consultoria em RH, especializada em desenvolvimento humano e organizacional, testemunhamos de perto o impacto positivo que uma cultura mais empática pode causar — tanto na vida das pessoas quanto na performance das empresas.
A saúde emocional está diretamente ligada à produtividade, ao engajamento e à permanência dos talentos. Ignorar esse tema custa caro — em todos os sentidos.
O sofrimento emocional no ambiente de trabalho, muitas vezes, não se apresenta de forma explícita. Ele se disfarça em atrasos frequentes, queda de desempenho, afastamentos silenciosos e uma dificuldade cada vez maior de concentração. Pode acontecer com qualquer pessoa da equipe: líderes, operacionais ou analistas. E geralmente acontece justamente com quem não fala sobre isso.
A área de recrutamento e seleção também tem um papel importante nesse processo. Quando contratamos sem considerar o comportamento e o alinhamento com os valores da empresa, colocamos pessoas em ambientes que vão adoecê-las — mesmo que o currículo pareça perfeito. Por isso, utilizamos na Pico metodologias de entrevista por competência, que ajudam a prever o comportamento e o encaixe cultural, protegendo não só os resultados, mas as pessoas envolvidas.
Liderar não é apenas delegar e cobrar. É também proteger, apoiar e criar espaços onde a equipe possa expressar sentimentos com segurança. Lideranças treinadas com foco em escuta, empatia e regulação emocional fazem uma diferença imensa — tanto na retenção de talentos quanto na construção de um clima saudável.
Esse é o propósito dos nossos treinamentos de liderança: formar gestores capazes de conduzir com equilíbrio emocional, visão de futuro e humanidade. A saúde mental coletiva começa no topo e se espalha por toda a organização.
Existem várias ações que uma empresa pode começar a adotar desde já: capacitar líderes, revisar políticas internas, criar espaços de escuta, reforçar canais seguros para conversa, promover momentos de acolhimento em grupo, integrar o tema da saúde emocional nas comunicações internas. Tudo isso se conecta com uma gestão estratégica de pessoas que não separa resultado de cuidado.
Falar sobre isso é urgente. Mas mais urgente ainda é agir.
A cada cliente que atendemos, a cada projeto de treinamento ou plano de desenvolvimento individual que implantamos, percebemos que ambientes emocionalmente saudáveis são mais produtivos, mais respeitosos e mais lucrativos. E sim, salvar vidas e reduzir turnover podem andar juntos — quando há intenção, método e consciência.
Se a sua empresa quer apoio para construir uma cultura emocionalmente sustentável, nós podemos ajudar.
Pedir ajuda também é uma forma de liderar.
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💛 Setembro Amarelo é um lembrete, mas o cuidado precisa ser constante.
🙏 Você não está sozinho. Procure ajuda.
Se você ou alguém próximo está passando por um momento difícil, falar pode salvar vidas.
Procure ajuda emocional e profissional. Existem canais gratuitos e sigilosos prontos para te ouvir:📞 CVV – Centro de Valorização da Vida
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Ligue 188 (24h, ligação gratuita)
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Site: https://www.cvv.org.br
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Chat online: disponível no site
📱 Ministério da Saúde – Saúde Mental
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Acesse: https://www.gov.br/saude → seção “Saúde Mental”
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Informações sobre serviços públicos e CAPs (Centros de Atenção Psicossocial)
🤝 SUS – Serviços públicos de saúde mental
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Procure uma UBS ou CAPS mais próximo da sua casa para atendimento gratuito
💛 Lembre-se: pedir ajuda é um ato de coragem, não de fraqueza. Você importa.
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